segunda-feira, 12 de novembro de 2007

ah, não, de novo não!

Bah, sexta eu tive a prova de que eu realmente preciso me benzer ou algo que o valha. Recebo uma mensagem do professor de pilates adiantando em meia hora o início da minha aula, pensei "beleza, vai dar tempo de fazer tudo o que eu preciso fazer" - entre terminar tema do ipod e preparar a apresentação da campanha da olympikus. Enfim, fiquei feliz afinal seria meia hora antes em casa pra poder trabalhar até sabe lá que horas. Então cheguei em casa correndo pra trocar de roupa eis que minha mãe me surpreende com a notícia de nossas vidas ! Sério, eu pulei, gritei, fiquei bem empolgada e fui feliz pra aula de pilates. Saindo relaxada da aula, pelas 20:30, eu paro na sinaleira da Lucas com a Anita. Estou parada ouvindo blues até, bem tranquila e só escuto um BUUUUUUUM. E foi aquela coisa horrível em seguida, sensação de ir pra frente e o trancão do cinto, carro apagou, e pernas amoleceram. Olhei no retrovisor e era um senhor, que estava de cabeça baixa. Esqueci que minhas pernas tremiam achando que ele tivesse se machucado feio, desci correndo e batia no vidro dele, pra que ele desse algum sinal...e nada. Cacete, que susto! Achei que ele tivesse tido um treco e por isso não conseguiu parar a tempo...mas, felizmente, ele se mostrou "vivo" e saiu do carro. Daí foi a minha vez de cair no chão, desmaiada quase, as pernas amoleceram e lá me fui eu. Um casal muito solícito me juntou do chão, entreguei a chave do carro pra um deles e eles manobraram para liberar o trânsito. Eu não conseguia falar, e pior dessa vez tinha doído pra caramba a batida. Pra vocês terem noção, os adesivos que tinha atrás do carro, ficaram colados no carro dele. Estou temporariamente sem porta-malas. E eu não sabia se chorava de nervoso, porque teria que ligar pra minha mãe, mais uma vez chorando por que alguém tinha batido no meu carro. Até que ponto ela imaginaria que mais uma vez eu estaria totalmente isenta de culpa? Pra quem não sabe, há cerca de 1 mês atrás um audi fez-me o favor de bater no meu capô, mesmo eu conseguindo desviar e evitar o choque frontal, pegou uma boa parte do carro. E só agora o seguro do cara está autorizando o conserto, logo, quando for pra oficina arrumar as duas batidas, ficarei um tempão sem carro. Como se não bastasse, o senhor que bateu em mim na sexta, era amigo do meu avô, que por sua vez por morar a uma quadra do local do acidente, foi até lá. Quando chegou a eptc, estavam todos relembrando os velhos tempos e eu sentada no carro da minha mãe, chorando e com dor. A pancada foi tão forte que senti direto na cabeça e na coluna, tive que ir pro hospital fazer uma tomografia, porque ficaram com medo do tal efeito "chicote". Ok, era só uma lesão mesmo, mas sem hemorragia interna. Fui pra casa pelas 23:30, e não consegui fazer NENHUMA das minhas coisas e ainda tinha uma apresentação no outro dia. Ah, me esqueci de mencionar que com a porrada, meu carro não ligava mais e tive que chamar o seguro, enquanto fui pro hospital, meus avós cuidaram do carro e esperaram o cara do seguro aparecer e consertar. UFA.

Sexta bem infernal né ? E ainda tem mais. Sábado, depois da aula da perestroika, minha mãe me liga, dizendo que torceu o tornozelo e não consegue andar. Vou buscar ela pra levar no hospital, e eu ainda com dor, e quando chego lá, tá ela deitada na cama com meu trekking pole do lado ! hahahahahaha, sim ela tava usando de bengala. Agora minha mãe tá que nem o House e eu de pescoço dolorido. Tudo isso, só porque havíamos combinado de brindar as ÓTIMAS novas que estão por vir. Tirem o olho, porra!


palavra do final-de-semana: dicotomia.

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